E.E "Pedro de Mello" Filosofia - Professor Ednilson

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

TEXTOS PARA O 3 ANO--FILOSOFIA E FELICIDADE (TEXTO 2)


Felicidade: o bem que todos desejam

·         Experiência filosófica
·         Estranhamento ou deslocamento
·         Questionamento ou indagação
·         Felicidade e sabedoria: esses termos possuem uma relação histórica de mais de 25 séculos, basta lembrar a origem do termo filosofia = amor à sabedoria. E sabedoria, para os gregos da antiguidade, era um saber prático para se alcançar a felicidade. Desse modo, a filosofia se apresentava como um conhecimento superior que conduzia à boa vida, e o filósofo era aquele que praticava e ensinava um caminho para a felicidade.
·         Finalidade última da filosofia: filosofar para pensar melhor sobre tudo: os fatos, as pessoas, a vida.
·         Finalidade última de todos os atos: a felicidade, para a filosofia antiga, era a finalidade de todas as ações humanas, mesmo as que pareceriam ruins à primeira vista. Isso porque a motivação de todas ações humanas, no fundo, seriam positivas, já que por meio delas se busca o bem-estar.
·         O significado do termo felicidade é fertilidade, frutuosidade, fecundidade.  É um estado de fecundidade que gera vida e vitaliza a existência humana.
·         Como viver para ser feliz?
·         Se o que nos move é, em última instância, o desejo de ser feliz, mas nem todo ato traz felicidade, como alcançar nosso objetivo?
·         Considerando a fragilidade e a vulnerabilidade humanas, como devemos agir para levar uma vida feliz ou, ao menos, não infeliz?
·         Quais são as fontes da felicidade?
·         O papel do filósofo se caracterizava pela busca de respostas para essas e outras questões, e tais respostas deveriam ser coerentes entre si, formando um sistema.
·         Fontes da felicidade:
·         Bens materiais e riqueza
·         ‘status’ social, poder e glória
·         Prazeres da mesa e da cama
·         Saúde
·         Amor e a amizade
·         Outros prazeres e virtudes: para Platão, são o conhecimento e a bondade. O gozo dos prazeres descritos acima, para Aristóteles, estaria vinculado ao exercício de outras virtudes, como a generosidade, a coragem, a cortesia e a justiça, contribuindo para a felicidade completa do ser humano.
·         Prazer moderado (Epicuro): diferentemente de Platão e Aristóteles, pregava o caminho do prazer, que resulta da satisfação dos desejos. Tudo passa pelas sensações.
·         Eliminação ou moderação dos desejos: para Epicuro, isso se aplica em relação a alguns desejos, de acordo com sua classificação:
·         Naturais e necessários (comer, beber, dormir...)
·         Naturais e desnecessários (comer alimentos refinados, beber bebidas especiais, dormir em lençois caros...)
·         Não naturais e desnecessários (riqueza, fama, poder...)
·         Contentar-se com pouco seria o segredo do prazer e da felicidade.
·         Como anda nossa felicidade?
·         O conceito de felicidade se modifica no decorrer da história, sendo necessário contextualizá-lo. Três ideais foram ganhando importância no decorrer da história: amor ao próximo (surgimento do cristianismo – séc. I); liberdade (Iluminismo – séc. XVII); bem comum (desde a Antiguidade)
·         Felicidade nas ciências: psicologia, medicina, sociologia e economia esclarecem a discussão sobre o tema, desfazendo alguns mitos. Como o ser humano é multidimensional, é preciso abordá-lo a partir de ciências que possam abordar essas dimensões diversas.
·         Plano físico: a felicidade pode ser medida pela neurofisiologia, através da medição das ondas cerebrais
·         Plano psicológico: saber administra os próprios pensamentos e sentimentos é fator crucial para a felicidade do indivíduo.
·         Plano econômico: reduzir a miséria pode aumentar a felicidade das pessoas de modo geral.
·         Plano social: o convívio com familiares, amigos, parceiros e comunidade é importante para conferir significado à existência, tendo impacto na felicidade do indivíduo.
·         Conclusão: a busca desenfreada pela felicidade individual na atualidade é sinal de um equívoco generalizado, em dissonância com a busca milenar da filosofia pelo bem comum.

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